As
indústrias e usinas vêm lançando, nas baías e nos rios, um grande
número de produtos tóxicos, como metais pesados, pesticidas (usados
na agricultura), detergentes, petróleo etc. Estes produtos não
biodegradáveis não podem ser decompostos pelos organismos, ou então
são lentamente decompostos. Por isso acumula-se nos corpos dos seres
vivos, causando doenças aos organismos, que vivem na água,
destruindo as formas de vida aquática e passando, através da cadeia
alimentar, para o próprio homem.
Os
detergentes não biodegradáveis, por exemplo, diminuem a capacidade
de oxigenação da água e envenenam várias formas de vida aquática.
Além disso, podem infiltrar-se no solo e contaminar as águas
subterrâneas que o homem utiliza para beber, para preparar alimentos
etc. Neste caso, os detergentes acabam por atingir diretamente o
homem, destruindo sua flora intestinal e causando outros problemas ao
seu organismo. Este foi o motivo pelo qual a fabricação de
detergentes não biodegradáveis foi proibida no Brasil e em outras
partes do mundo.
Convém
lembrar, que um excesso de detergentes biodegradável também causa
problemas; além da eutrofização (processo que consiste na
gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos
ambientes aquáticos), eles são tóxicos para os peixes, podendo
destruir também bactérias responsáveis pela decomposição de
material orgânico.
Metais
pesados como o chumbo, mercúrio, etc, também são muito perigosos.
Um trágico episódio ocorreu no Japão em 1953, quando uma indústria
lançou na baía de Minamata resíduos de mercúrio, usados com
catalizador. Os peixes e moluscos foram contaminados e o mercúrio
passou para a população que se alimentava desses animais,
depositando-se principalmente no sistema nervoso das pessoas. Cerca
de 120 indivíduos foram acometidos de paralisias, distúrbios
visuais e lesões cerebrais e quatro, vieram a falecer.
Também
na zona rural pode ocorrer contaminação de rios, quando são
lançados dejetos animais, como estrume e esterco, que produzem GÁS
SULFÍDRICO (H2S) e AMÔNIA (NH3) muito tóxica para a vida aquática.
Finalmente,
calcula-se que cerca de 4 milhões de toneladas de petróleo sejam
lançados anualmente nos oceanos, devido principalmente a acidentes
com petroleiros e oleodutos, bem como as lavagens de seus tanques e a
exploração de poços marítimos de combustível. O petróleo forma
uma fina camada na superfície da água, impedindo a troca de gases
necessários à fotossíntese e à respiração dos seres vivos.
Fonte:
http://www.zemoleza.com.br/carreiras/38750.html . Trabalho por
Rafaela, estudante de Colegial , Em 07/02/2008.
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